A especialização precoce no esporte brasileiro: diferentes nuances no contexto nacional

Definir cultura não é uma atividade simples. A sua manifestação e características evocam um interesse de diferentes disciplinas do entendimento humano, desde a antropologia, saúde, administração, direito e comunicação. Entretanto, apesar das distinções com que cada área trabalha o fenômeno, o consenso é que não se pode desassociar cultura à sociedade, não se pode considerar o homem e seu comportamento sem entendermos o nicho sociocultural em que ele se encontra (Concone, 2011) e, assim, também, alcançar a memória construída por meio da tradição (Morigi et al., 2012 p. 184).

O esporte contemporâneo deve ser compreendido como um fenômeno social e universal, visto a sua capacidade de penetração, exercendo influências em diferentes perspectivas que transcendem o campo do simbolismo do alto rendimento profissional. Essas propriedades são advindas da sua presença em diversas camadas socioculturais, não somente no âmbito internacional, mas nas relações internas da realidade brasileira (Marques et al., 2008).

Por muito tempo, o campo esportivo foi utilizado como prática de promoção da saúde de jovens e crianças, com a perspectiva de criarem cidadãos morais e éticos (Fechio et al., 2011). Todavia, uma característica, anteriormente já presente no ambiente desportivo nas primeiras fases da vida, ganha um exponencial crescimento na contemporaneidade brasileira, a chamada especialização precoce.

A capacidade de cativação que o  esporte possui é um fato. Com essa circunstância, a quantidade de crianças inseridas no ambiente é cada vez maior. Na infância, as habilidades motoras como saltar e correr são rapidamente assimiladas, especialmente quando nós olhamos aqueles indivíduos que praticam diversas atividades (Gallahue; Ozmun, 2003). No entanto, no Brasil, há uma cultura cada vez mais evidente de comparar essas crianças a atletas profissionais, o que gera pressões desnecessárias e muitas vezes prejudiciais. Essa comparação geralmente começa dentro do núcleo familiar, com os próprios responsáveis alimentando expectativas de sucesso precoce. Além disso, professores e treinadores desempenham um papel significativo ao reforçar essas expectativas, muitas vezes exigindo que as crianças se submetam a uma preparação física e emocional muito antes do que seria recomendado para o seu desenvolvimento natural.

 

SOBRE A ESPECIALIZAÇÃO PRECOCE NO ESPORTE

Para Kuns (1994), a especialização precoce acontece quando a criança é exposta, antes da sua fase de puberdade, a um processo de treinamento sistemático e organizado com perspectivas de longo prazo, efetivado em pelo menos 3 sessões semanais, com carga (volume e intensidade) incompatível com o seu desenvolvimento objetivando o gradual aumento do rendimento do indivíduo e sua participação em competições.

É necessário ressaltar que há uma diferença entre especialização e iniciação esportiva. A iniciação possui um caráter fundamental para o desenvolvimento psíquico, afetivo e físico das crianças, melhorando a compreensão sobre seu corpo e fortalecendo a autoestima dos praticantes. Para tanto, segundo Paes (2006), a criança deve ser exposta a diferentes realidades esportivas. Ademais, uma boa iniciação esportiva pode ser um fator positivo à profissionalização futura. 

Porém, retomando o que disse Kuns (1994), a especialização precoce gera problemas como:

  •  Um mau desenvolvimento escolar, por conta da atenção direcionada ao esporte e a exigência competitiva. 
  • Um contexto unidirecional de um desenvolvimento que, como já mencionado, deveria ser pluralizado entre diversos esportes. 
  • Redução das interações afetivas e sociais das crianças, em uma época em que o esporte deveria ser incorporado como um jogo (uma atividade lúdica e busca pela diversão).  

Devem existir componentes essenciais para garantir que o esporte contribua de maneira positiva para o desenvolvimento da criança, sem sacrificar outros aspectos importantes de sua formação.

 

EXEMPLOS DO ESPORTE

A realidade brasileira sofreu uma grande mudança no que se refere à especialização precoce de atletas. O esporte que mais problematizava essa questão nas décadas de 80 e 90 do século passado era o atletismo, com um alto número de atletas que não alcançavam seus potenciais por diversos problemas relacionados – citados anteriormente nesse texto.

 

A GINÁSTICA E A GERACIONAL REBECA ANDRADE

Com o passar dos anos, essa problemática se expandiu para outras modalidades esportivas no Brasil. Observa-se, atualmente, um cenário onde o fenômeno da especialização precoce afeta um número maior de esportes. Um exemplo particularmente simbólico é o da ginástica artística e rítmica, modalidades que têm seguido um padrão semelhante ao de países com hegemonia global no esporte (Kuns, 1994). Assim como nos grandes centros mundiais de treinamento, o Brasil começou a desenvolver atletas cada vez mais jovens, imersos em programas de alto rendimento, em que as exigências físicas e técnicas são colocadas em primeiro plano, muitas vezes em detrimento do desenvolvimento equilibrado da criança. O argumento utilizado pelos especialistas na Ginástica Artística (GA) é sobre o período ideal das crianças para o desenvolvimento de capacidades coordenativas e de flexibilidade, mas é uma ideia que gera críticas da pedagogia esportiva e outras áreas correlatas (Nunomura et al. 2010).

Rebeca Andrade, atleta do Flamengo e olímpica, é um exemplo de como a ginástica é um esporte que exige uma inserção e dedicação em tenra idade. Após os últimos jogos, muitas pessoas ficaram surpresas ao se depararem com uma carta reveladora de Rebeca, no Instagram, quando ela cita que pensou seriamente em se aposentar da ginástica.  A atleta comenta sobre o ambiente pesado gerado pelas críticas, como zombarias recebidas e acusações de um suposto egoísmo após suas conquistas. Ela demonstrou maturidade e através do apoio de pessoas a quem possui grande afeição se fortaleceu para continuar no esporte que tanto ama. 

Rebeca Andrade em competição. Foto: Instagram

O que poucas pessoas sabem – ou não compreendem – é que uma das maiores atletas brasileiras de todos os tempos têm, somente, 25 anos. Rebeca iniciou suas atividades na GA com apenas quatro anos, através de um projeto social. Desde o início de sua trajetória, muitas coisas ocorreram com a jovem: seu potencial foi notado quando, em 2012, venceu o Troféu Brasil de Ginástica Artística; conviveu com lesões em 2015 (a exemplo o rompimento do ligamento cruzado anterior do joelho) ficando fora dos Jogos Pan-Americanos e Mundial e, em 2016 iniciou sua trajetória olímpica, culminando em uma presença avassaladora na edição de Tóquio.

Essas poucas informações referentes a vida de Rebeca demonstram a necessidade de desenvolvimento holístico de um atleta da modalidade. De fato, é difícil chegar e se manter em alto nível no rendimento esportivo, mas, mais ainda quando a pressão competitiva é “jogada” para as crianças, em uma fase em que tamanha responsabilidade não deveria ser um tema central de suas vidas.

Em 2021, durante os Jogos Olímpicos de Tóquio, o mundo foi surpreendido pelo caso de Simone Biles, que decidiu abandonar quatro finais olímpicas devido a problemas relacionados à sua saúde mental. Esse gesto chamou a atenção para um tema muitas vezes negligenciado no esporte de alto rendimento: a pressão psicológica extrema sobre os atletas. Considerada por muitos a maior ginasta de todos os tempos, Biles revelou que os abusos sofridos pela comissão técnica americana, somados às altas expectativas, contribuíram significativamente para o seu esgotamento mental. Sua decisão de priorizar o bem-estar psicológico, em detrimento da competição, abriu um importante debate sobre os impactos da saúde mental no esporte de elite.

Rebeca mais uma vez demonstra ser uma verdadeira fonte de inspiração para os brasileiros, além de suas conquistas esportivas, é estudante de psicologia desde 2022 e tem participado de sessões de terapia desde a infância, demonstrando que o acompanhamento psicológico é essencial para a manutenção da saúde mental em ambientes de alta pressão (CBN, 2024). O caso de Rebeca ressalta a importância de uma abordagem holística no desenvolvimento de atletas, levando em consideração tanto os aspectos físicos quanto emocionais.

Segundo uma pesquisa da UNICAMP, três em cada dez desportistas apresentam sintomas leves ou moderados de depressão (Mídia Ninja, 2024). Pensar nesses dados e fazer uma reflexão sobre como esse aspecto pode existir no contexto de crianças e jovens atletas liga um alerta. Rebeca pode ser considerada um exemplo a ser seguido, graças ao seu ambiente familiar, de acompanhamento psicológico e maturidade para lidar com seus problemas, mas esse é um caso positivo em uma variedade de casos negativos no esporte.

 

O FUTEBOL E SUA PLURALIDADE DE CASOS

O futebol, por muitos anos, tem mantido sua hegemonia como o esporte mais praticado e acompanhado no Brasil, especialmente através das diversas mídias que o promovem. Mais do que um simples jogo, ele carrega uma profunda simbologia que reflete aspectos sociais, culturais e econômicos, infiltrando-se no imaginário popular por meio de uma lógica de espetacularização e entretenimento.

No Brasil, o futebol representa mais do que lazer, é um sonho cultivado desde a infância por meninas e meninos de todas as regiões. Para muitos, o objetivo não é apenas se tornar um jogador profissional, mas sim fazer parte daquela pequena elite que recebe destaque nos holofotes da mídia e é recompensada com oportunidades financeiras significativas. 

Esses sonhos têm origem em diferentes motivações: o amor pelo esporte, o desejo de oferecer melhores condições de vida para a família, o impacto das relações sociais, e, em muitos casos, a influência direta dos responsáveis. Essa aspiração coletiva molda gerações, reforçando o papel do futebol como um fenômeno de identidade nacional, atravessando classes sociais e gerações, sempre cercado por uma aura de esperança e ambição.

O esporte é exemplo de diferentes casos de sucesso de pequenos atletas que se tornaram expoentes e símbolos nacionais no jogo. Além disso, a contemporaneidade permitiu um acompanhamento geral da evolução física, psicológica e esportiva. Casos como os de Neymar Jr., Vinícius Jr. e Endrick se tornaram cada vez mais comuns, facilitando não somente o trabalho dos olheiros dos clubes, mas também o conhecimento dos torcedores, que colocam suas expectativas em seres humanos ainda em formação.

Vinícius Jr. se tornou um dos maiores atletas brasileiros da atualidade. Foto: Reprodução e divulgação/CBF

Os 3 jogadores citados são exemplos que lograram no mundo futebolístico. Entretanto, o que acabamos corriqueiramente esquecendo é que poucos são aqueles que conseguem algo semelhante. Segundo dados levantados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), 80% do valor total de salários estão concentrados em 7% dos atletas (GE, 2019). Essa realidade não é normalmente passada às crianças, que carregam esperanças de defenderem grandes clubes nacionais, internacionais e, logicamente, a Seleção Brasileira.

É com essa perspectiva que jovens talentos crescem e tentam desenvolver suas competências, todavia, muitos casos de atletas que não atingiram tais expectativas são conhecidos, havendo, em muitos dos casos, um forte apelo midiático e comercial sobre eles. Um desses casos, é o do atleta Jean Chera.

Chera (centro) ao lado de Gabigol e Neymar. Foto: divulgação/Santos F.C.

Jean chegou ao Santos em 2005, com apenas 10 anos, sendo apontado como uma das maiores promessas do clube. Naquela época, já era visto como um menino-prodígio, tendo sido destaque em diversas reportagens e atraindo o interesse de vários clubes antes de optar pelo Santos. Aos 16 anos, Jean estava prestes a assinar seu primeiro contrato profissional com o clube, mas foi seduzido por uma proposta financeiramente atraente do Genoa, da Itália. De acordo com uma reportagem da ESPN (2023), o pai do jogador foi acusado por dirigentes e torcedores do Santos como o “grande vilão” da transferência, tornando-se “persona non grata” no ambiente do clube da Vila. Esse caso destaca o forte impacto do aspecto financeiro nas decisões que envolvem jovens atletas, especialmente quando famílias vislumbram um futuro de estabilidade e sucesso. Para muitas famílias, as oportunidades financeiras que surgem na carreira de um jovem atleta são vistas como uma chance de mudar de vida. No entanto, essa visão pode colocar em segundo plano o desenvolvimento técnico, emocional e até a carreira a longo prazo do jogador.

Essa perspectiva de mudança, antes mesmo de assinar um contrato com o clube formador foi correntemente observada no Brasil nos últimos anos, todavia, atualmente, observamos que os clubes brasileiros, especialmente os de maiores magnitudes no esporte, estão atentos a esse tipo de situação. 

Chera passou por diversos problemas ao longo de sua carreira profissional, desde a rodagem por muitos clubes brasileiros e internacionais, até a decisão de abandonar o esporte. Recentemente, aos 29 anos, tentou retomar a carreira futebolística no São Bernardo, mas logo após tomou a decisão de uma nova aposentadoria.

Mais recentemente, observamos atletas que não somente são prestigiados pelos olheiros, clubes e torcedores, mas também pelas grandes marcas esportivas que, desde cedo, buscam contatos para firmarem patrocínios. Um desses pequenos personagens é Lucas Flora, ou simplesmente Flora, um garoto de 10 anos que já coleciona milhares de seguidores nas redes sociais, lances desconcertantes contra seus adversários, agenciamento e patrocínios.

O garoto ficou amplamente conhecido – ainda mais – após a sua permanência no seu clube formador, num momento em que estava sendo cobiçado por diversos concorrentes e, inclusive, chegando próximo de trocar o Timão pelo grande rival Palmeiras.

anúncio do contrato entre Lucas Flora e a Nike. Foto: Reprodção/Instagram

Lucas iniciou recentemente sua transição das quadras para os campos, junto a isso os holofotes sobre o garoto cresceram. O pequeno já coleciona muitos fãs de todas as idades e conta com mais de 200 mil seguidores no Instagram. Foi na rede social inclusive que foi anunciado um acordo entre o atleta e a empresa Nike, fabricante de materiais esportivos.

RAYSSA LEAL: DE FADINHA AO DESTAQUE MUNDIAL NO SKATE STREET

Rayssa Leal possui um talento tão marcante quanto sua simpatia. A jovem maranhense de 16 anos é um dos casos mais marcantes de como o processo tecnológico e o advento das redes sociais proporcionaram uma oportunidade geral de observarem o nascimento e o crescimento de talentos em diversos campos, incluindo o esporte.

No ano de 2015 observamos uma pequena garota viralizando com uma manobra chamada “heelflip” utilizando uma fantasia de fada, surgindo daí o apelido de “fadinha do skate” e chamando a atenção de Tony Hawk, um dos maiores nomes do esporte e campeão mundial.

O crescimento no esporte profissional foi tão meteórico quanto sua popularidade nas mídias sociais. Em 2021, na edição dos jogos de Tóquio, a atleta marcou seu nome na história olímpica brasileira, se tornando a mais jovem medalhista no megaevento, conquistando uma prata no Skate Street e esbanjando o espírito olímpico torcendo por suas adversárias em meio a competição. No ano de 2023 foi campeã do Pan-Americano, realizado no Chile. Em Paris 2024, conquistou novamente um espaço no pódio, sendo medalha de bronze.

Apesar de todo o sucesso e fama que conquistou em tão pouca idade, Rayssa reconhece o lado negativo que o contexto profissional cobra para alguém em sua condição. Em entrevista coletiva, no ano de 2023, disse:

Só terapia para me ajudar nessas viagens todas. Estava falando com a minha mãe: querendo ou não, estou perdendo um pouco da minha adolescência lá em Imperatriz. Tô perdendo as festinhas com meus amigos, tô perdendo um pouco da escola. Tem que falar, “pô”. É abrir mão de algumas coisas para pensar no futuro.

A jovem, como Rebeca Andrade, reconhece o papel das terapias para conseguir desempenhar no alto rendimento, considerando ainda que a skatista nem chegou à maioridade e que ainda pula etapas para lograr no contexto esportivo, vivendo em um ambiente de pressão que, em muitos casos, são rapidamente causas de problemas sérios para os diretamente envolvidos. 

Rayssa também surpreende pelo alto número de patrocinadores que possui. Em publicação realizada na sua conta do Instagram, foram mencionadas 15 marcas na sua foto.

Patrocinadores de Rayssa Leal. Foto: Reprodução/Instagram

Isso reforça, mais uma vez, a compreensão de que não são apenas os clubes e entidades esportivas que estão de olho nos potenciais atléticos e nas vitórias competitivas de crianças e jovens atletas. Grandes marcas e empresas, cada vez mais, também entram nesse cenário, investindo de maneira significativa em talentos promissores desde as primeiras etapas de suas carreiras. Essas marcas vislumbram, não apenas o sucesso esportivo desses jovens, mas o retorno financeiro e publicitário que podem obter ao associar suas imagens a futuros campeões. Ao patrocinar e apoiar esses atletas desde cedo, as empresas buscam estabelecer uma relação de confiança e exclusividade que, no longo prazo, pode se converter em grandes oportunidades de marketing e visibilidade global.  

 

CONCLUSÕES

A reflexão sobre a cultura esportiva no Brasil revela uma complexa cadeia de tradições, pressões sociais e desenvolvimento individual. A especialização precoce, ainda que tenha o intuito de aprimorar capacidades e aptidões, notoriamente resulta em consequências negativas para as crianças e adolescentes. 

O reflexo da pressão em busca pelo sucesso resulta em problemáticas de caráter mental e emocional em crianças, como relatados nos acontecimentos das vidas de Rebeca Andrade e Simone Biles. Além disso, observa-se que o ambiente familiar e expectativa social alimentam um cenário que substitui o prazer da prática esportiva pela competitividade exacerbada, além de retirarem fases importantes do cotidiano infantil, como vistos nos exemplos de Jean e Rayssa. 

A conscientização social sobre a gama de complexidades envolvendo essa questão é crucial não somente para a manutenção esportiva de rendimento, mas também para a construção de indivíduos intelectualmente inteligentes, baseados em uma saúde física e emocional fortemente trabalhadas nas primeiras idades. 


 

REFERÊNCIAS 

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