Nos últimos meses têm chamado atenção algumas manifestações de insatisfação com o que se acredita ser um monopólio exercido pela televisão, especialmente a Rede Globo, sobre o futebol. Cartazes e gritos com ofensas a essa emissora podem ser vistos e ouvidos quando se vai a um estádio ou podem ser conhecidos por intermédio de vídeos e matérias publicadas por diversas mídias, frequentemente, compartilhados nas redes sociais. Entretanto, esse fenômeno contestatório não é novo, mas se insere em um conjunto de reações de torcedores a algumas mudanças, sobretudo, aquelas vinculadas às intensificações do processo de mercadorização do futebol.
Nesse aspecto merece atenção uma frase que, desde os anos de 1990, tem ganhado cada vez mais força: “ódio eterno ao futebol moderno” ou sua variante “não ao futebol moderno”. Há na internet, farto material a ser analisado em torno do ataque ao “futebol moderno”, discurso este politizado, raivoso e, por vezes, ambíguo. Essa oposição, no Brasil, precisa ser pensada em diálogo com manifestações parecidas, perceptíveis na Europa, em especial na Itália e Inglaterra. Na pauta está a contestação de um futebol transformado em programa televiso voltado para o consumo, em que clubes são geridos como empresas, deixando de lado aspectos considerados fundamentais ao futebol como a paixão e a frequência aos estádios.
Parto da possibilidade de conceber esses modos de torcer como uma manifestação contracultural, em seu amplo sentido, por reunir uma juventude que adota posturas rebeldes em relação a uma cultura hegemônica, representada, neste caso, pelo futebol espetáculo, possuidor de ampla atenção midiática e investimento econômico. A palavra contracultura aqui é usada em seu sentido lato, não se prendendo aos movimentos da juventude notáveis no final da década de 1960 e início dos anos de 1970. Essa contracultura se fez presente, sobretudo, na arte tinha como motivação principal a luta contra o que Theodor Roszak chama de tecnocracia, ou seja, uma sociedade fundamentada na lógica industrial, guiando-se por “imperativos inquestionáveis, tais como a necessidade de mais eficácia, segurança social, coordenação em grande escala de homens e recursos, crescentes níveis de abundância”[1]
Faço uso da ideia de contracultura não com a intenção de me ater a circunscrição temporal desse fenômeno, mas pensando na possibilidade da existência do que Carlos Alberto Pereira chama de espírito contracultural caracterizado pela crítica, contestação e insatisfação com os valores dominantes e que objetiva quebrar com as “regras do jogo”[2] No caso do futebol atual, os valores dominantes dizem respeito basicamente a um futebol transformado em negócio plenamente inserido na indústria do entretenimento e intimamente vinculado aos conglomerados televisivos. Nesse contexto, os imperativos do lucro ditam as regras de organização do futebol, não somente no Brasil, mas em diversas partes do mundo, como já comentado anteriormente.
Muitos torcedores deliberadamente levantam voz contra o imperativo do lucro e do domínio da televisão sobre o futebol. Muitos torcedores, desse modo, mostram atitudes contraculturais. O circuito não mainstream do futebol permite um ambiente propício a receber torcedores imbuídos desses ideais, afinal trata-se de um tipo de futebol em que os excessos da espetacularização ainda não chegaram. No Rio de Janeiro e em São Paulo, algumas torcidas dos chamados pequenos fazem do ódio ao futebol moderno um mote importante. Nas arquibancadas podemos ouvir sempre o grito “ódio eterno ao futebol moderno”, assim como músicas cujas letras demarcam a defesa de um futebol livre das máculas do capital. Nessa defesa é bastante destacada a contrariedade a mídia, compreendida como agente fundamental da conversão do futebol em mero negócio, privilegiando clubes ricos e afundando clubes de menor investimento, mas com tradição histórica.
Esses agrupamentos torcedores fazem uso constante das novas mídias como forma de compartilhamento de ideias e agenciamento de encontros nas arquibancadas. Gostaria de destacar nesse cenário o movimento Os Lusitanos (Portuguesa de São Paulo) e Sou Lusitano (Portuguesa do Rio de Janeiro). Além desses torcedores diretamente vinculados a um clube, também vou destacar a fan-page Ódio ao futebol moderno e fazer uma breve leitura de seu conteúdo.
Porém, antes de falar do caso brasileiro é interessante um brevíssimo percurso pela questão do ódio ao futebol moderno em outros contextos fora do país.
No to modern football (Não ao futebol moderno)
É na década de 1990 que se tornam mais intensos alguns engajamentos contra o que se convencionou denominar de “futebol moderno”, compreendido como aquele derivado do predomínio da lógica neo-liberal que colocaria o interesse financeiro acima de tudo. Essa íntima associação entre futebol e mercado teve como principal cenário, a Inglaterra dos anos de 1990, época em que tradicionais clubes como Manchester United se converteram em empresas multinacionais, alvo de investidores oriundos do mundo inteiro. Seguindo os padrões de gerenciamento empresarial, diversos clubes passaram a ser administrados tendo como objetivo principal a obtenção de lucros imediatos e cada vez maiores:
Os clubes esportivos de elite agem como uma corporação no mundo dos negócios, por isso, vamos encontrar no futebol algumas práticas e fenômenos paralelos aos encontrados em outras áreas da indústria capitalista. Dois desses fenômenos são a globalização e cartelização. Clubes como Manchester United são entidades essencialmente transnacionais (Tradução minha)[3]
Giulianotti faz uso do termo “hyper-commodification” (hipercomodificação) para definir o contexto atual do futebol. Hipercomodificação significa uma exacerbação do processo de mercadorização do futebol – notável na década de 1960 – marcada pela injeção de uma quantidade de capital como nunca antes visto, incluindo novas formas de se incrementar o consumo de produtos e ídolos.[4] Destaca-se nesse processo o papel desempenhado pelos conglomerados televisivos e o uso de novas tecnologias que ampliaram as possibilidades de alcance do futebol ao redor do mundo. A hipercomodificação no futebol gerou uma série de impactos perceptíveis na esfera torcedora, entre as quais a gradativa modificação do perfil do público frequentador dos estádios. Especialmente após o Relatório Taylor, na Inglaterra, a maioria dos estádios passou a ter lugares marcados, ingressos caros e muitos deles deram fim aos terraces (terraços) que eram espaços elevados localizados atrás de cada gol, destinados ao público de menor poder aquisitivo.[5]
Da insatisfação com essas mudanças surgiu o slogan “Against the modern football” (Contra o futebol moderno) e na Itália “No al calcio moderno” (Não ao futebol moderno) possível de ser visto em algumas arquibancadas, fanzines, internet e outros meios de expressão. Embora não se oponha exatamente a uma noção de tradição, o “futebol moderno” pode ser compreendido como aquele que perdeu características consideradas como essenciais como, por exemplo, sua proximidade com as classes sociais mais baixas e o forte envolvimento emocional dos torcedores. A partir dessa perspectiva, o futebol teria sido corrompido pelos interesses financeiros, havendo, portanto, uma oposição entre um “futebol autêntico” e um “futebol moderno”[6]. A televisão surge como um inimigo comum que deve ser combatido já que seria uma das responsáveis diretas pela corrupção do futebol. Os “armchair fans”[7] – os torcedores de sofá – seriam os representantes de um tipo de contato distanciado e frio com o futebol, inclusive fisicamente já que ficar no sofá pressupõe não ir ao estádio. Em algumas arquibancadas italianas faixas são estendidas contra a participação da televisão no futebol, em algumas delas podemos ler: “Se você quer emoções reais, desligue a televisão”.[8]
Sem querer me alongar na repercussão europeia “contra o futebol moderno”, viro minha atenção para o Brasil. Alguns movimentos de torcedores de clubes considerados grandes têm se reunido virtualmente e nas arquibancadas em torno da defesa de um futebol mais livre da influência do mercado e da televisão. O artigo “O futuro da torcida: midiatização, mercantilização do futebol e resistência torcedora” de Irlan Santos mostra esse fenômeno de resistência dos torcedores destacando alguns exemplos no Brasil como a Dissidenti, Povo do Clube, Frente 1899, Frente Nacional dos Torcedores etc.[9] Meu interesse recai sobre o que chamo de circuito underground do futebol, ou seja, aquele pelo qual circulam clubes que estão fora dos holofotes da grande mídia e que comporta clubes que geralmente frequentam as divisões inferiores, convivem com certo ostracismo esportivo dada a ausência de conquistas, sobretudo, em nível nacional. Esse tipo de futebol, há alguns anos tem se mostrado um terreno fértil para a atuação de modos contraculturais do torcer.
A frase “ódio eterno ao futebol moderno” e sua variante “Não ao futebol moderno”, inicialmente tem como coro privilegiado as torcidas de times considerados pequenos. Destaca-se nessa direção a torcida Setor 2 do Juventus, tradicional clube do bairro da Mooca em São Paulo. Fundada em 2006, o surgimento da Setor 2 se dá em um momento no qual uma parte da diretoria do clube lançou um projeto de modernização do clube no sentido de deixá-lo em sintonia com as demandas do mercado. Esse projeto, provavelmente motivado pelo retorno do clube à primeira divisão do Paulista, em 2005, previa a reforma das instalações esportivas e do estádio visando sua ampliação e até mesmo venda do naming rights.
Contrários a uma possível elitização do estádio assim como temerosos de que o Juventus passasse por um processo parecido com o ocorrido com alguns clubes ingleses, a torcida Setor 2 passou a levantar voz contra o chamado “futebol moderno”.


Outras torcidas, em especial aquelas do subterrâneo do futebol, fazem do “ódio ao futebol moderno” uma marca importante de suas identidades coletivas. É o caso do movimento Sou Lusitano (Portuguesa do Rio de Janeiro) e Os Lusitanos (Portuguesa de São Paulo). Em ambos os exemplos temos movimentos de torcedores que têm no espaço virtual um importante veículo de expressão de ideias e convocação para atuação nas arquibancadas. Trata-se de um fã-ativismo no sentido de reunir fãs de futebol engajados em torno de interesses coletivamente compartilhados. Isso implica uma relação próxima entre as arquibancadas concretas e virtuais e não um distanciamento como a princípio se poderia imaginar. Isso ocorre, pois, grande parte das reivindicações expostas em página e blogs são reflexo de demandas discutidas no cotidiano torcedor.[10]
Os Lusitanos e Sou lusitano
Começo pelo Rio de Janeiro com o “Sou Lusitano” que se manifesta via fanpage, blog e também Twitter e que costuma ser representado nas arquibancadas pela torcida de alento Brava Raça Lusitana. A fanpage é descrita como um site criado “por um grupo de torcedores apaixonados para falar sobre a Lusa mais amada do mundo”[11]. Até o momento de escrita deste texto, a fanpage tem sua última postagem datada de 29/04/2015 e nela protesta-se contra uma possível troca de nome do estádio da Portuguesa em decorrência do uso que o Botafogo faria desse espaço no Campeonato Brasileiro de 2016.[12]
Na fanpage como um todo, misturam-se provocações a rivais como o América, debates sobre os jogos da Portuguesa, menções a momentos históricos do clube nos seus 91 anos de vida, assim como apoio a alguns movimentos sociais como é o caso das ocupações de estudantes em escolas do Rio de Janeiro. O Sou Lusitano tem forte ligação com a Brava Raça Lusitana, torcida de alento da Portuguesa do Rio de Janeiro e que adota uma postura contrária ao “futebol moderno”. Essa relação reforça a hipótese do intercâmbio entre virtual e as arquibancadas dos estádios.

Embora seja bem menos atualizado do que a fanpage, o blog Sou Lusitano disponibiliza um material muito importante para nossa análise. Trata-se do Manual do torcedor Sou Lusitano cuja proposta principal é mostrar “um breve documento para sempre relembramos de como devemos nos comportar em um jogo da Portuguesa”[13] Nesse documento podemos ler os 10 mandamentos necessários a “formação de um lusitano puro de alma e corpo”[14] Entre esses mandamentos destaco aquele que diz “Repugnarás a prática do futebol moderno”:
Todo lusitano é militante da corrente “ódio ao futebol moderno”. Esta corrente é atuante ativa contra as mudanças que o dinheiro vem provocando no futebol (…) O futebol moderno transformou a cultura do povo em uma cultura da classe média-alta, transforando os estádios em teatros e torcedores em meros espectadores. Por isso nossas crenças e nossas atitudes vão na contramão desta tendência[15]
Já o blog Os Lusitanos (Portuguesa de São Paulo) faz uso de um discurso mais enfático, sobretudo, contra a mídia, palavra ampla mas que no blog é sinônimo de televisão. Logo na testeira do Blog podemos ver a imagem da camisa da Portuguesa sobre a qual consta: “Aqui, a lavagem da máfia midiática não funciona”. Esse horror é detalhado no post “Qual o papel da mídia corporativa hoje?”, onde se busca esmiuçar os males provocados pela mídia na sociedade.
A mídia precisa manter o cérebro do cidadão ocupado com divertimentos diversos ou assuntos de segunda importância para que esse não pense nos verdadeiros problemas da sociedade e da sua vida. Por isso, existem tantos programas babacas como o Caldeirão do Huck, Faustão, etc… até programas que parecem mais inteligentes fazem parte dessa estratégia.
(..)
O poder da mídia, é que ela entra em quase todos os lares do brasil e do mundo. Portanto, atinge com facilidade toda a população e pode manipular a população em grande escala.[16]
O texto tem um teor apocalíptico e concebe a televisão como uma das mais nefastas vilãs da sociedade contemporânea, capaz dos mais terríveis malefícios aos indivíduos. Essa mesma postagem afirma-se que a TV é um “anestesiante do pensamento”, ou em outras palavras, um veículo alienante, pois é capaz de distrair os indivíduos fazendo-os não pensar em seus problemas cotidianos. Segundo o blog, a TV tem seu poder aumentado, pois seria capaz de combinar futebol e religião que “são 2 anestesiantes do pensamento. Mas combinados com a TV, o efeito é reforçado”. Na sequência, o texto desenvolve fortes posições contrárias à religião, porém cala-se em relação ao futebol e os desdobramentos de seu efeito “anestesiante de pensamento”.
O texto tem um teor apocalíptico e concebe a televisão como uma das mais nefastas vilãs da sociedade contemporânea, capaz dos mais terríveis malefícios aos indivíduos. Essa mesma postagem afirma-se que a TV é um “anestesiante do pensamento”, ou em outras palavras, um veículo alienante, pois é capaz de distrair os indivíduos fazendo-os não pensar em seus problemas cotidianos. Segundo o blog, a TV tem seu poder aumentado, pois seria capaz de combinar futebol e religião que “são 2 anestesiantes do pensamento. Mas combinados com a TV, o efeito é reforçado”. Na sequência, o texto desenvolve fortes posições contrárias à religião, porém cala-se em relação ao futebol e os desdobramentos de seu efeito “anestesiante de pensamento”.

Por fim, temos a fanpage “Não, ao futebol moderno”[17] criada em 2011. Em sua descrição podemos ler: “Antes, futebol era relação direta entre clubes e torcidas. Hoje, o clube depende financeiramente de patrocinadores, redes de TV, dirigentes, empresários, políticos, governo etc. Antes, era pura paixão. Hoje, puro negócio”. São compartilhadas imagens de torcedores dando mostras de devoção ao time de coração, matérias jornalísticas ou conteúdos de outras mídias de cunho denunciativo, sobretudo, no que se refere à relação entre capitalismo, futebol e mídia. Também são postados avisos de eventos, acadêmicos ou não, que enfoquem assuntos caros à pauta de discussão dos torcedores participantes da página. A televisão é vista como inimiga comum, sobretudo, a Rede Globo, por isso sempre que se faz uso de conteúdos dessa emissora, pede-se desculpas por esse ato. Isso aconteceu recentemente, quando a fanpage fez menção a uma matéria sobre o projeto “Foto torcida” idealizada por Gabriel Uchida[18]. A postagem, começa do seguinte modo: “Pedindo de antemão desculpas pelo link do Globo, mas é por uma boa causa“[19]


Há uma exaltação a modos de torcer considerados mais autênticos, como ficar de pé nas arquibancadas, usar bandeiras e outros itens como sinalizadores, recentemente, proibidos em alguns estados do país. Nesse aspecto reside uma das mais importantes ambiguidades das ideias defendidas pela fanpage “Não ao futebol moderno”. Embora se reivindique uma maior liberdade para os torcedores, o discurso adotado muitas vezes esbarra em uma visão monolítica do ato de torcer. Por isso, não faltam críticas direcionadas, por exemplo, a quem faz selfie em estádio ou fica olhando para o celular enquanto seu time joga. Temos como exemplo o compartilhamento de uma postagem em que torcedores do Flamengo seguram uma faixa que diz: “Diga não ao futebol moderno. Maracanã não é teatro! Menos selfie, mais apoio”[20].
Outro aspecto importante e que deve ser pesquisado com mais cuidado, diz respeito ao que esses grupamentos entendem por “moderno”. Inicialmente parece uma palavra usada para indicar o contexto altamente mercadorizado e midiatizado do futebol. Esse tipo de crença supõe que algum dia existiu um futebol que não era moderno, movido apenas pela paixão e outras formas de engajamento desvinculadas de motivações financeiras. Porém, é bastante questionável essa pressuposição, afinal uma breve olhada na história dá mostras de como as práticas esportivas cresceram junto ao capitalismo. Esse passado “não-moderno” é, em grande medida, derivado de uma idealização.
Ainda em relação às negativas aos interesses mercadológicos é interessante, por exemplo, ver que o “não ao futebol moderno” – ou ódio ao futebol moderno – estampa camisas e outros produtos vendidos em estádio e na internet. São modelos variados masculinos e femininos que podem ser pagos por diversos meios desde boleto a cartão de crédito. Sendo assim, embora seja francamente criticada, a lógica mercadológica não deixa de estar ausente no movimento “ódio ao futebol moderno”. Esse mesmo aspecto foi destacado por Dino Numerato que demonstra que algumas camisas com a frase “against modern football” são produzidas pela Fruit of Loom uma manufatura que, em 2002, foi comprada pela Berkshire Hathaway Group, uma multinacional americana.
Como se pode perceber, são muitas as dificuldades de se interpretar os movimentos de protesto contra o futebol moderno, marcado por ambiguidade que dá mostras de como se trata de um fenômeno heterogêneo e complexo.[21]

Porém, longe de ser um problema, as ambiguidades fazem do movimento “não ao futebol moderno” fonte importante de investigação futura.
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[1] ROSZAK, Theodor. El nascimiento de uma contracultura. Reflexiones sobre la sociedad tecnocrática y su posición juvenil. Barcelona: Kairós, 1970, p.21.
[2] PEREIRA, Carlos Alberto. O que é contracultura. São Paulo: Brasiliense, 1983, p. 21.
[3] WALSH, Adrian. GIULIANOTTI, Richard. This Sport Mammon: A Normative Critique of the Commodification of Sport. Journal of Philosophy of Sport, 28:1, 53-77, 2001, 56.
[4] GIULIANOTTI, Richard. Fanáticos, seguidores, fãs e Flaneurs: uma taxonomia de identidades do torcedor no futebol. Recorde. Revista de História do Esporte. Vol. 5, N.1, junho de 2012, p.9.
[5] HOLZMEISTER, Antonio. A nova economia do futebol: uma análise do processo de modernização de alguns estádios brasileiros. Rio de Janeiro: UFRJ/PPGAS, Museu Nacional, 2005.
[6] NUMERATO, Dino. Who says “No to Modern Football” Italian Supporters, Reflexivity, and neo-liberalism. Journal of Sports an Social Issues, February 19, 2014.
[7] GIULLIANOTTI, Richard. Sport Spectator and the Social Consequences of Commodification. Journal of Sports an Social Issues, V.29, Nov. 2005.
[8] If you want real emotions, turn off the televison (Numerato, 2014)
[9] Disponível em: http://portalintercom.org.br/anais/nacional2015/resumos/R10-1020-1.pdf
[10] VIMIEIRO, Ana Carolina. Fã-ativismo no Twitter. Comunidades online de fãs de esporte e a companha #ForaRicardoTeixeira (Disponível em http://www.ciberlegenda.uff.br/index.php/revista/article/view/625/342)
[11]Acessível em: https://www.facebook.com/Soulusitano/info/?tab=page_info
[12] Devido ao uso do Engenhão nos Jogos Olímpicos, o Clube de Regatas Botafogo tem planos de fazer uso do Estádio Luso Brasileiro durante o campeonato Brasileiro de 2016.
[13]https://issuu.com/soulusitano/docs/manual_soulusitano?e=7607467/1854041
[14]https://issuu.com/soulusitano/docs/manual_soulusitano?e=7607467/1854041 (Acesso em 10/05/2016)
[15]https://issuu.com/soulusitano/docs/manual_soulusitano?e=7607467/1854041 (Acesso em 10/05/2016)
[16] https://lusitanos.wordpress.com/a-negritude-odeia-a-midia-corporativa-traidora-da-nacao-brasileira/qual-o-papel-da-midia-corporativa-hoje/ (Acesso em 10/05/2016)
[17] Acessível em: https://www.facebook.com/naoaofutebolmoderno/info/?tab=page_info
[18] Trata-se da reunião de fotografia de torcedores em diversos estádios do país
[19] Acessível em: https://www.facebook.com/naoaofutebolmoderno
[20] Acessível em: https://www.facebook.com/naoaofutebolmoderno
[21] NUMERATO, Dino. Who says “No to Modern Football” Italian Supporters, Reflexivity, and neo-liberalism. Journal of Sports an Social Issues, February 19, 2014.
belo trabalho. apenas uma correção histórica: Setor 2 foi fundado em 2001. saudações.
bravo! apnas corrigindo, setor 2 é de 2001, nao 2006. saludos
parabéns pelo excelente trabalho. faço uma correção, apenas: a torcida surgiu em 10 de fevereiro de 2001, totalmente dentro do tema “ódio eterno ao futebol moderno”. e isso nao tira nada de sua narrativa, pois em 2006 (quando da chegada do grupo do senhor carlos brunoro, o pão de açúcar, na gerencia do futebol profissional do clube), a torcida viva o inicio de sua segunda fase, mais numerosa e atuante, após um grande ano de 2005. salve aos amigos! ódio eterno ao futebol moderno, sempre!