Em 2018, a jogadora Marta Silva ergue pela sexta vez em sua carreira o prêmio “The Best” da Fifa. A brasileira ganhou esse trófeu, ininterruptamente, de 2006 a 2010. Após 8 anos, ela recebe o sexto troféu e se torna a maior vencedora, da categoria homem ou mulher, do prêmio individual na história do futebol. Já que antes estava empatada com Cristiano Ronaldo e Lionel Messi com cinco troféus.
“Eu realmente estou sem palavras, pois é um momento fantástico. As pessoas falam: você já foi tantas vezes e se emociona sempre. Sim, faço isso porque representa muito para mim”, disse Marta em entrevista para a Carta Capital.
Para homenagear a camisa 10 da seleção, o estádio e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em conjunto, fizeram um painel com a imagem de Marta na torre de vidro do Maracanã, localizada na área externa. A jogadora também teve uma recepção de gala na sede da CBF com exposição dos seus seis troféus assegurados e chegada em um tapete vermelho, no último dia 22.
Marta (14.73% dos votos) conquistou o hexa da premiação da Fifa e derrotou alemã Dzsenifer Marozsán (12,86%) e a norueguesa Ada Hegerberg (12,60%), ambas do Lyon, na disputa.
A brasileira não é apenas idolatrada e reconhecida no Brasil. Ela é referência na Suécia tão quanto Zlatan Ibrahimovic (ídolo da seleção sueca), principalmente, após atuar por 9 anos de sua carreira em terras suecas. Para retribuir tudo o que recebeu desse país, a jogadora brasileira tirou sua cidadania sueca no ano passado. A partir disso e principalmente depois de 2004, quando o país acolheu aquela que se tornaria a melhor de todos os tempos, a Suécia se tornou referência mundial no futebol feminino.
Em suma, cabe ressaltar que a jogadora do Orlando Pride é uma inspiração para crianças e adolescentes que sonham em serem jogadoras e jogadores de futebol.
