O esporte no campo acadêmico segundo Édison Gastaldo

Nesta semana, o Laboratório de Estudos em Mídia e Esporte divulga a primeira parte da entrevista concedida pelo Antropólogo e docente na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Édison Gastaldo. Gastaldo considera uma vitória o fato de, nas análises e pesquisas sobre identidades culturais no Brasil, o esporte passar a ter relevância.

Não só o esporte mais popular da Terra tem importância nessa inserção. Apesar da paixão e da predominância do futebol nas análises sociológicas e culturais voltadas para o esporte, o pesquisador ressalta a variedade de modalidades introduzidas como fatores-chave no processo de formação do povo brasileiro, como o vôlei, e o surfe, cuja projeção nacional foi impulsionada pelo inédito e histórico título de Gabriel Medina, mas que já era praticado desde os anos 1940 com o pioneirismo de Osmar Gonçalves.

Não se tornar refém do futebol é uma tendência que Gastaldo aponta para a continuidade dos estudos sociológicos, antropológicos e culturais sobre a nação brasileira:

“A gente não pode ficar refém do futebol. Não podemos querer ser sempre o “país do futebol”. O futebol é importante, mas, graças a Deus, a identidade nacional não depende mais dos jogadores,e a prova disso é que perdemos por 7 a 1 e estamos aí… A seleção não nos representa mais.”

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One thought on “O esporte no campo acadêmico segundo Édison Gastaldo

  1. Respeito o colega Édison, mas discordo, Basta uma pesquisa sobre o conteúdo dos noticiários esportivos para constatar que o Football Association ainda ocupa 90% do espeço na grande mídia e no imaginário dos brasileiros.

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