Acabo de retornar do 41º Congresso Nacional da Intercom, realizado em Joinville. Desde 2011, tenho participado desse que é o principal encontro da área de Comunicação. O GP Comunicação e Esporte, do qual faço parte, é um dos mais importantes espaços na área de Ciências Humanas e Sociais para o debate sobre a interface entre práticas esportivas e mídia.

Desde que comecei a participar desse grupo, em 2011, pude perceber o crescimento consistente que tem se dado, tanto em número de trabalhos quanto na qualidade dos mesmos. Nesta edição do Congresso da Intercom, o GP recebeu 35 trabalhos, o que o coloca como o 11º grupo com o maior número de submissões. Dentre os grupos antigos, o GP de Esporte foi o que apresentou menor redução no número de artigos submetidos. Ao longo desses oito anos, os temas de pesquisa têm progressivamente se ampliado para além do futebol, o que a meu ver é um ponto bastante positivo. Tive a oportunidade de mediar uma mesa este ano que contava com dois trabalhos sobre o esporte paralímpico, além de outros dois sobre crônicas futebolísticas.
Foram 10 sessões divididas em três dias de evento, abrangendo diversos eixos temáticos dentro do campo esportivo: crônicas, torcedores, redes sociais, transmissões esportivas, esporte paraolímpico, cobertura esportiva, mulheres no esporte, aspectos institucionais do esporte, voluntariado, lazer, jogos olímpicos e memória. A programação completa pode ser conferida aqui e a lista de trabalhos completos nesse outro endereço. Cumpre destacar a presença de alunos de graduação, mestrandos, mestres, doutorandos, doutores e professores, o que torna o GP de Esporte um espaço de debate plural e inclusivo, uma marca do próprio Intercom.
Ano que vem, o Congresso Nacional da Intercom será realizado em Belém (PA). Para aqueles interessados na inter-relação entre esporte e mídia, vale a pena planejar sua ida, seja como ouvinte das discussões no GP, seja como apresentador de trabalho. Até lá!