Não estou certo se esta é minha última postagem antes do início dos Jogos Olímpicos de Verão 2016. O fato é que o evento, o mais importante do mundo esportivo, se aproxima a passos largos. Até mesmo a tocha olímpica (por sinal, símbolo de “nossa” adorada UERJ), passeia em solo nacional há alguns dias. Jamais fui muito adepto de assistir aos Jogos Olímpicos, confesso. Nosso especialista-mor em Olimpíadas, o aniversariante Fausto, tem bem mais gabarito para versar sobre o assunto que este reles prosador. Não poderia, contudo, deixar passar em branco este evento, inédito no país. Após os recentes e consecutivos fiascos dos Jogos Pan-Americanos de 2007 e Copa do Mundo FIFA 2014, percebe-se um misto de euforia patrocinada e indiferença coletiva.
E por falar em patrocínios, quão ruim é a campanha oficial dos jogos… Frases como
“Eu salto, seja meu trampolim”, “Seja minha escada”, “Seja minhas asas”…
Obviamente que o papel de crítico, como ficou evidenciado sabiamente por mounsier Anton Ego (Ratatouille. Bird, Brad. Pixar, 2007):
De certa forma o trabalho de um critico é fácil , nos ariscamos pouco e temos prazer em avaliar com superioridade e os que submetem seu trabalho e reputação.
Ganhamos fama em criticas negativas que são divertidas de escrever e ler, mas a dura realidade que nós críticos devemos encarar ,é que no quadro geral a mais simples porcaria talvez seja mais significativa do que a nossa critica.
Como sempre de modo ferrenho, critiquei os críticos através de meus humildes rabiscos neste espaço, obviamente também expostos ao escrutínio e execração públicas, não consigo evitar uma crítica a estas horríveis peças publicitárias que mancham, em “nosso” momento mais importante, e de maior visibilidade internacional, a fama da Publicidade Brasileira, mundialmente famosa e laureada. Pronto, falei mal dessa horrível campanha “seja minha…”
O assunto sobre o qual esta postagem seria originalmente acabou ficando em segundo plano. Adiado será pois, até a próxima postagem. Vos deixo com uma questão que me inquieta há tempos… A superação de resultados. Tento evitar o anglicismo, mas não tem muito jeito… Os records. Quantos serão quebrados em São Sebastião do Rio de Janeiro em 2016? Eu não considero as marcas locais… como Sul-americano, Olímpico e etc. Quero saber é dos melhores do mundo em todos os tempos…
Em Londres, 2012, foram 32 os recordes mundiais. Oxalá esse número seja superado em aqui nos trópicos.

