Quando nós, pesquisadores do futebol e das arquibancadas, escrevemos sobre torcida, nos deparamos com o conceito “torcer” e suas variações, como o “torcedor”. Esse conceito é complexo, cheio de significados e pode ter diversas interpretações.
Como enquadrar uma análise do significado – as estruturas conceituais que os indivíduos utilizam para construir a experiência – que seja, a um só tempo, suficientemente circunstancial para ter exclusão e suficientemente abstrato para se construir numa teoria (GEERTZ, p.136, 1981)
O termo torcer e suas variações surgem ainda no início do século XX. Esse vocabulário, que em muitos países é denominado como fã, no Brasil essa nomenclatura através dos jornais esportivos, que se refere às mulheres que se contorciam e contorciam objetos que ganhavam em mãos enquanto assistiam às partidas e apoiavam seus clubes.
Bem vestidas, usando luvas, chapéus e vestidos longos, as moças apresentam nos estádios torciam seus objetos com suas mãos delicadas. Contorciam seus corpos com pulos e gestos, além de soltarem gritos altíssimos a chamar os nomes de seus jogadores preferidos. (…) Esse era o comportamento inusitado que tanto chamou a atenção da imprensa e da sociedade e que configurou um novo personagem do futebol do período: “as torcedoras”. (MALÁIA, p. 64, 2012)
O torcedor, então, pode ser identificado como aquele que transmite emoções no ato de torcer. Que se exalta, embala o tempo com gritos, cantos e festas. O torcedor detém os mais diversos sentimentos, acompanha aos jogos, demonstra sua devoção ao clube de futebol.
No futebol, querer a glória dos seus e a derrota dos outros era ‘torcer’. O espectador, ou a espectadora, que gritava, gesticulava, apoiava o seu tempo e ofendia os adversários era um ‘torcedor’, ou uma ‘torcedora’. Fazer parte de um grupo de torcedores de um mesmo clube, ou da seleção brasileira, era fazer parte de uma ‘torcida’. (MALÁIA, p. 59, 2012)

Partindo desta ideia, podemos identificar que o futebol se mistura de certa forma com as emoções mais distintas do espectador. São essas e, o grau delas, que ao longo do tempo irão identificar e classificar o torcer dentro de suas muitas categorias. “Para Nelson Rodrigues, o torcedor é o homem que ama um clube e este amor significa entregar-se, viver, num jogo, seu destino, do qual, nunca escapa” (TEIXEIRA, 2004, p.107).
Segundo Malaia (2012, p.54) o conceito de torcer, torcedor ou torcedora e torcida designa “dar significado ao ato de apoiar uma equipe de futebol de maneira efusiva, com cânticos e gritos (torcer), ao sujeito que pratica esse ato de maneira regular (torcedor ou torcedora) e ao grupo de pessoas que juntas praticam esse ato (torcida)”. O autor aborda “a torcida como um personagem projetado por uma coletividade de torcedores de um clube de futebol”.
As formas do torcer, assim como o que é ser torcedor, serão ressignificadas e ganharão diversas características ao longo dos anos. “Atualmente, torcer não é considerado apenas o ato de acompanhar uma equipe e apoiá-la contra o adversário. Um torcedor tem a certeza de que sua ação interfere diretamente no resultado de um jogo. Torcer é lutar ao lado do tempo” (MALAIA, 2012, p.79). Por isso, a torcida é muitas vezes chamada do 12º jogador, pois é ela que incentiva o tempo com festas nos estádios, canta e toca durante as partidas, dedica parte da sua vida a isso. Que está sempre acompanhando o tempo do coração 1 , seja para apoiar ou para cobrar resultados melhores.
É importante destacar que o torcedor é um conceito amplo. Dentro desta categoria há muitas outras subcategorias e formas de poder identificá-las. “Há vários significados e, portanto, várias maneiras de torcer. Estes se modificaram várias vezes no decorrer do tempo, além do que, em uma análise sincrônica mais profunda, ideias descobrindo mais significados diferentes, que conviveriam ao mesmo tempo” (CURI, 2013, p.19). O torcedor organizado é visto e identificado de uma forma bem diferente do torcedor comum, que não é organizado, por exemplo.
Torcer não é singular, é uma atividade e atitude plural, personificada de forma distinta por cada torcedor e torcedora. Embora certos hábitos e atitudes sejam comuns entre os participantes das arquibancadas, cada indivíduo carrega sua personalidade para o ambiente torcedor, e esse somatório de individualidades formam os espaços do torcer nas arquibancadas cariocas, são aqueles espaços mais atomizados e individualizados dos torcedores comuns, que perpassam toda a arquibancada, ou os espaços das torcidas organizadas ou associadas (PESSANHA, 2020, p.16).
De acordo com o sociólogo escocês Giulianotti, com o avanço do futebol moderno e sua hipermercantilização, criam-se identidades contemporâneas de torcedores que ele identifica como os fanáticos, os seguidores, os fãs e os flâneurs . Essas categorias são definidas em “tradicional/quente”, “tradicionais/frios”, “quente/consumidor” e “frio/consumidor”, respectivamente.
Cada uma das quatro categorias de torcedores mostra uma descrição própria de qualidades quentes, frias, tradicionais e de consumo. As categorias apresentam tipos de identificação com um clube específico e uma motivação particular para essa associação pessoal. Cada uma apresenta evidências de uma forma particular de relação espacial com o clube. Como tipos ideais, essas categorias permitem diferentes graus de variação empírica e de diferença entre seus constituintes, como em suas manifestações de solidariedade densa e fina, por exemplo. (GIULIANOTTI, 2012, p.15)
O torcedor fanático está dentro do que Giulianotti caracteriza como “tradicional/quente”. Esse torcedor tem uma obrigação de demonstrar apoio ao seu ritmo de futebol, seja ele financeiro ou emocional. A finalidade deste não é o consumo pelo consumo, mas dar suporte ao clube. Compram coisas do tempo, mas seguindo a lógica da “solidariedade densa e pessoas” e “apoio financeiro ao clube”. Mudar de tempo é visto como imoral, “torcedores tradicionais possuem um contrato cultural com seus clubes”. (GIULIANOTTI, 2012, p.15).
O torcedor clássico tem um investimento pessoal e emocional de longo prazo com o clube. Isso pode ser complementado (mas nunca suplantado) por um investimento de mercado, como com a compra de ações do clube ou de produtos caros com a sua marca, mas a lógica desse quadro ainda é marcada por um comprometimento consciente em demonstrar solidariedade densa pessoal e oferecer apoio financeiro para o clube. (GIULIANOTTI, 2012, p.15)
Já os seguidores são torcedores “tradicionais/frios”, essa categoria é chamada de seguidores pois eles seguem o clube pelo qual torce, mas também os jogadores, técnicos e outras pessoas que envolvem o âmbito do futebol. “O seguidor é, assim, definido não por uma jornada itinerante ao lado do clube, mas por dar importância tanto aos acontecimentos dos clubes como dos profissionais do futebol pelos quais se interessam” (GIULIANOTTI, 2012, p.18).
Os fãs são torcedores “quentes/consumidores”. Essa categoria de torcedor é assim nomeada, pois ele “é um fã moderno de um clube de futebol ou de seus jogadores, especialmente de suas celebridades. O fã estabelece uma forma de intimidação ou de amor pelo clube ou por seus jogadores, mas esse tipo de relação é unidirecional em suas afeições” (GIULIANOTTI, 2012, p. 22). Ele torce pelo clube, cria laços e relações, mas estes são personalizados no mercado, seja ela pelo consumo de produtos do clube, de revistas e jornais de futebol, pacotes de pay-per-view , entre outros.
O fã é quente em termos de identificação; o sentimento de intimidação é forte e é um elemento chave na identidade do indivíduo. Mas essa é uma relação mais distante e vívida por fanáticos. A moderna virada do futebol para o mercado e sua mais recente hipermercantilização serviram para separar jogadores e representantes dos clubes dos torcedores, especialmente nas divisões profissionais mais altas. (GIULIANOTTI, 2012, p. 22)
Os Flâneurs são torcedores que se enquadram na categoria “frio/consumidor”. “Ele adquire uma identidade pós-moderna de torcedor através de um conjunto despersonalizado de relacionamentos virtuais orientados para o mercado, especialmente através de interações com a mídia fria produzida pela televisão e pela internet” (GIULIANOTTI, 2012, p. 25).
Essas quatro categorias pensadas por Giulianotti relacionam-se de certa forma com outras quatro categorias de torcedores quando se analisa mais especificamente o torcedor brasileiro e a sua relação com o esporte, pois essas categorias perpassam desde o torcedor fanático até o torcedor que é mais consumidor, entretanto Essas categorias abaixo têm uma relação de proximidade com o tempo pelo qual se torce, mesmo que em níveis diferentes, pois quanto mais o torcedor se envolve (vai aos estádios, treinos, acompanha aos noticiários, compra de produtos oficiais do clube), mais é validado sua torcida e seu “paixão” ao tempo de futebol. São eles:
- O torcedor organizado, seja em torcidas organizadas/jovens, barras, torcidas antifascistas e/ou de esquerda. São aqueles que organizam as festas, viajam com o tempo nos campeonatos nacionais e continentais. Muitos têm bandas, bandeiras etc. Os que fazem parte de TO’s 2 usam camisas e outros acessórios da torcida de forma padronizada;
Ao exibir que sua paixão o estádio, de forma criteriosamente planejada (mas que diversas vezes foge ao controle), ou que o torcedor organizado faz, de alguma forma, é explicitar para os outros torcedores sua forma de conceber e vivenciar o futebol, considerando- a, não apenas o mais legítimo, como o mais importante para o seu tempo. (TEIXEIRA, 2004, p.104)
- O torcedor que frequenta o estádio, às vezes até viaja para acompanhar, gosta de estar perto das torcidas organizadas, mas não é organizado. Sabe todos os cânticos, participa muitas vezes das festas da organizada na arquibancada, mas não se envolve diretamente com nenhuma;
- O torcedor que vai ao estádio, mas possui um certo poder aquisitivo para estar nas áreas mais elitizadas do estádio, como tribunas, camarotes e outros;
- O torcedor que prefere assistir aos jogos de casa ou de bares pela televisão, eventualmente vai aos estádios. Alegam conforto e muitos justificam a ausência nas partidas devido à violência, à falta de estacionamento ou à lonjura dos estádios.
É importante ressaltar que as formas de torcer e de se organizar foram se modificando ao longo dos anos até a atualidade. Há referências dentro dos contextos histórico-político-social do país sobre essas torcidas e sua atuação nas arquibancadas. Desde a chegada do futebol ao Brasil, em que a história oficial conta que veio trazida de jovens da elite burguesa da época, a sua massificação e popularização até os dias de hoje, há diversas nuances e características que vão moldando o torcer e o ser torcedor. Nas arquibancadas podemos citar as charangas, as torcidas jovens/organizadas, as barras bravas, as torcidas com cunho político-identitário. Podemos também observar o aspecto da modernização dos estádios, modernizando as arquibancadas novamente e o avanço dos programas de sócio torcedor que vão fortalecer essa elitização. Todas essas categorias vão, ao longo da história do futebol, dar variedade ao conceito “torcer”.
Com base neste contexto histórico, percebe-se que há rupturas e construções de novos comportamentos de como ser um torcedor. Essas novas formas de torcer sofrem influência das mudanças conjecturais que ocorrem na sociedade, visto que o futebol é formado por pessoas que também formam esta sociedade. Nas arquibancadas dos estádios pelo Brasil, encontra-se toda a heterogeneidade do ser brasileiro. É importante ressaltar que com a elitização dos estádios pós-eventos esportivos no Brasil, boa parte da massa da população está impulsionando as arquibancadas. No entanto, o Torcedor Brasileiro está presente em todas as esferas sociais e de classe. Formado por homens e mulheres cis gênero ou transexuais. Por heterossexuais e homossexuais. Por brancos, negros e indígenas. Trabalhadores assalariados e burgueses. A arquibancada, a torcida, o ser torcedor, organizado ou não, dentro ou fora dos estádios, são formados por toda heterogeneidade que forma o Brasil.
Na verdade, o futebol, como a maioria dos esportes, é excelente terreno para a construção e confronto de juízos sobre a nação. E é justamente porque os esportes são específicos no ‘domínio menor’ da sociedade que apresentam enorme abertura às mais diversas apropriações ideológicas. (GUEDES, 1998, p.20)
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1 Alusão a paixão que o torcedor declara ao tempo que torce. “De um modo geral, entre os torcedores organizados entrevistados, a paixão surge como uma categoria central, explicativa do ‘ser torcedor’” (TEIXEIRA, 2004).
2 Torcidas Organizadas